sexta-feira, 11 de abril de 2008

Balburdia no charco - Paus, Pedras e Ossos

Um dia os amigos do sapo decidiram fazer-lhe uma festa

E convidaram a raposa da floresta.

A raposa era muito vaidosa e tirava macacos do nariz

Os amigos do sapo não gostaram muito da brincadeira,

Porque os macacos não tinham sido convidados

Gerou-se ali uma situação estranha

E o sapo, calado...

Nisto, da-se um tremor de terra.

Ficam todos abismados.

Olham, de soslaio, para o urso

Que era um animal corpulento e, como se avizinhava a época de hibernar, gordo.

O urso desculpou-se logo, alegando que não tinha sido ele,

Mas o sapo, que era matreiro, não foi no paleio do urso e ficou de olho nele.

A verdade é que poucos sabiam, mas o urso tinha um problema gastro-intestinal,

E volta e meia a sua barriga rugia como um leão, de resto, nada de especial.

Por falar em leão, este foi um convidado surpresa, visto ser amigo de longa data do sapo,

ao chegar perto, deu-lhe três abraços consecutivos, partindo-lhe costela e meia.

Percebendo o alvoroço, o lobo pôs-se na alheta, de mansinho...

“Lobo? Qual lobo?” Perguntam vocês. (vocês quem?) E com razão, ainda não tinha falado do lobo, que por sinal tinha sido o causador do primeiro terramoto la prás bandas do charco.

O lobo não tinha uma perna, havia ficado sem ela a jogar à patela com armadilhas para ursos. No entanto isso nada tem a ver com o facto de ser proprietário de uma pedreira, daí o terramoto, ou o que se julgou ter sido um terramoto, não este do dia da festa, o primeiro, do qual ainda não falei, já la vou.

O lobo foi-se e ninguém notou...



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