segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

sem rede

Pergunto porquê, contudo, na verdade, quem sabe?
Pergunto-me sim, pergunto.
E sabem la, que eu la sei.
Nem eu sei.
Não se iludam,
não se deixem iludir.
Regras?
Tem-nas telemóveis que tocam e chamam por quem não os quer atender.
Alarmes da existência, que vibram a seu bel-prazer.
Pena é que não o são, de qualquer forma, como poderiam?
Condicionamentos viscerais, ignobeis e banais a trepidar.
De ouvir, de outra coisa ou que não nos diga nada, só por não falar.

1 comentário:

Sofia disse...

Talvez seja o querer e o não querer, o estar onde não se quer estar, viver o que não se quer viver, e o gostar de quem não se quer gostar.

Se há dias em que sabe bem ser ambíguo e incerto, noutros, é apenas, mais uma forma de nos sentirmos mal na nossa própria humanidade.

**